O fracasso é a sua doença
Você age e não pensa
Você nunca pensa
Tudo para você compensa
Merda pra você é recompensa
Arrisca muito sua sorte
Desafia a própria morte
Acha que a vida é feita de sortes
Às vezes sua sorte e a tua própria morte
Onde será o teu destino?
Estas vestidas em trajes finos
Mais sua mente parece de meninos
Planos de assassino
Sua mente causa ecos iguais ao um sino.
Maldosa, impiedosa, fervorosa,
Assassina não és apenas menina
Encanta, fascina
Conquista, refina
O coração de um homem ela assassina
Na cama na há igual
Não se sabe de veneno que faça mais mal
Vicia, mata, é pior que punhal
Diz que é do bem mais serve ao mal
Trata tão mal
Maltrata ingrata, gosto amargo de puro sal.
Quando se apaixona não se entrega
Apenas o coração se revela
Que alias e duro de pedra igual a ela
Não se sabe a que venera
Pensam que é a ela
Dizem que sua vida é eterna
Que não a coisa mais bela
A não ser suas próprias pernas
Longas pernas que servem a ela
O veneno não as sabe onde fica
Deve ser nas feridas
Aquelas mais sofridas
Por ela sofrida
Destrói acaba com a vida
Tua própria vida
Ri das próprias feridas
Veste vermelho
Vestido acima do joelho
Cabelo louco
Parece estar pegando fogo
Na altura da nuca dando valor ao corpo
Que por falar deixa qualquer homem louco
E as mulheres com ciúmes que não se pode falar que é pouco
Ela arrasou muitos corações
Arriscou nas emoções
Não fez doações
Não pediu seus perdoes
Mais brincou, feriu, fez armações
Na cama fazia homens fazer suas piores confissões
Era capaz de impressionar
Mais as historias não tinha coragem de contar
Perseguida pela policia
Depois de tantas malícias
Já esteve não mão dela mais acabou sendo perdida
Pois novamente causou feridas
Para fugir
Foi para cama com muitos que estavam ali
Prostituta, não
Alguém que valores não conhece não
Age feito vulcão
Destrói, desorienta, deixa no chão
Pobre coração
De quem um dia apaixonou
Pela mulher de vermelho sem coração.
Por pura atração, desejo, perversão.
(Wagner Eduardo)